sexta-feira, 12 de agosto de 2016

SOARES SAMBÚ REUNIU COM A COMUNIDADE INTERNACIONAL

O ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades reuniu-se nesta sexta-feira em Bissau, com a Comunidade Internacional com propósito de relançamento de Cooperação entre Bissau e o mundo. Isto após as recentes declarações do PM, Baciro Djá.
Falando a imprensa, Soares Sambú disse o seu executivo elegeu o diálogo para a recuperação do quadro de cooperação com os parceiros de desenvolvimento e para a edificação de consensos que envolvem os principais actores políticos e organizações da sociedade Civil.     
Instado a pronunciar-se sobre o bloqueio parlamentar, o governante assegurou haver interpretações de questões politicas sem observância do regimento da Assembleia Nacional Popular.
Recordamos que a bem pouco tempo, o PM Baciro Djá exortou a comunidade Internacional a não interferir nos assuntos internos da Guiné-Bissau, ainda que possa ajudar no processo de estabilização. “Apenas compete aos guineenses resolverem os seus problemas.” Notou PM
Baciro Dja fez a exortação ao dirigir-se aos militares na abertura de um curso de línguas para os soldados em que se encontravam vários oficiais generais, entre os quais o chefe das forcas armadas guineenses, o general Biague Nan Tan.
Num tom de voz visivelmente irritado e expressando-se em crioulo, o primeiro-ministro guineense afirmou que o seu Governo pretende “deixar as coisas bem claras” sobre o facto de a Guiné-Bissau ser “um Estado soberano e independente que custou sangue e suor dos seus filhos”.
“Felicitamos a forma como acompanham o processo de estabilização da Guiné-Bissau mas não à ingerência nos assuntos internos do país. Isso que fique claro: Não à ingerência nos assuntos internos da Guiné-Bissau. Apenas compete aos guineenses resolverem os seus problemas”, sublinhou Dja recebendo palmas dos militares.
Rispito.com/Lai Baldé-correspondente, 12/08/2016

1 comentário:

  1. A. Keita

    S. Exa. Sr. Ministro Soares Sambú, agora está aí o vosso problema. Então, onde está a vossa “nova maioria” na ANP? A qual o PR fez recurso para “acabar” com o impasse iniciado com a dissidência do seu “grupo dos 15”, quando chumbaram este mesmo Programa (segundo infos) que querem agora fazer passar. A “nova maioria” criadora da estabilidade governativa até ao fim da presente legislatura, diz alguém. Criada (arranjada) para substituir a “maioria originária (maioria absoluta) do PAIGC ” saída das urnas, segundo o jargão do Acórdão N.° 4/2016 (p. 15).

    Eis, So. Ministro o problema. Que o nosso Kriol aponta, quando diz, “koba di djanfa si bu na kobal, kobal laaargu dê”!

    Vocês, So. Ministro, que já funcionou várias vezes como Deputado da Nação na ANP está queixar-se agora diante dos diplomatas de um assunto, cuja causa vocês bem conhece. Que também a parte dos Magistrados do STJ que legitimou este vosso Governo na base da dita “nova maioria” devia ter tido em conta.

    Com efeito, sabe-se. A “Maioria absoluta” saída das urnas, constituída em cada legislatura não se limita na ANP apenas a nível do órgão da plenária desta. É toda a dificuldade do momento relativo ao não agendamento até então do (vosso?) Programa. Porque, a vossa dissidência só conseguiu criar, a vossa “nova maioria”, apenas no nível do plenário da ANP. Não tendo conseguido provavelmente modificar as “maiorias originárias” em todos outros órgãos da Estrutura Orgânica e do funcionamento desta instituição. Muito fundamentais para o funcionamento desta, em como um todo, democraticamente e na lei.

    Órgãos que são (de baixo para topo, sem respeito da hierarquia em relação às regras procedimentais para o caso por exemplo, do agendamento ou tratamento de diversos assuntos): (1) Bancadas Parlamentares; (2) Líderes e Conferencias de líderes das Bancadas Parlamentares; (3) 2 Comissões especializadas da ANP (para assuntos económicos… e para assuntos jurídicos…); (4) Comissão da Ética da ANP; (5) Conselho de Administração da ANP; (6) Mesa da ANP; (7) Comissão Permanente da ANP, e; (8) Presidente da ANP (sem evocar conselheiros).

    Vá! Façam também dissidências em todos estes níveis. Brincadeira! Um ano com o país na lengalenga. Para nada.

    Boa sorte So. Ministro (koba di djanfa si bu na kobal, kobal laaargu, garaaandi!).
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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