segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Comunicado à imprensa
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento esta acompanhar com preocupação a situação política vigente no país, mormente a crise política institucional, resultante de bloqueio de funcionamento de Assembleia Nacional Popular e do Governo.
Esta crise que dura a quase dois anos, foi provocada pela atitude pouco patriótica da classe politica guineense, animado com propósito de satisfazer interesses de grupos ou indivíduos, pondo de lado o interesse colectivo, das populações, esquecendo a razão pela qual foram eleitos.

A presente crise, esta a ter consequências muito negativas na vida dos cidadãos, a mesma aprofundou ainda mais a débil situação financeira, económica e social do país agravada à falta de pagamento do magro salário de funcionários públicos;

Até ao presente momento as aulas nas escolas publicas não iniciaram, consequências das sucessivas greves dos sindicatos do sector, podendo comprometer o presente ano lectivo.
Recorda-se que foram assinados dois acordos (Bissau e Conakri ) cuja implementação tem suscitado interpretações diversas dos signatários, facto que motivou a sua não aplicação efectiva;

Esta situação preocupa tanto os guineenses e os mediadores, bem como toda a Comunidade Internacional, facto que fez deslocar-se a Bissau no dia 5 do corrente. a Presidente em exercício da CEDEAO. Presidente da Libéria, Drª Elien Johnson, corn o propósito de facilitar a implementação dos acordos.

Mais uma vez assistimos dificuldades na implementação dos acordos assumimos.
Tendo em consideração que reservas os referidos acordos Boa Fé :

Tomando em consideração que os acordos são concluídos e assinados para serem compridos (PACTA STINT SERVANDA);

Tendo ainda em consideração que a difícil situação que o país vive provocada por esta presente crise politica e, a imprevisibilidade das consequências negativas da sua eventual persistência;

Assim, o Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento decide:
  • 1. Exigir as partes signatárias dos Acordos de Bissau e Conakri a sua implementação o mais breve possível por forma a tirar o pais nessa crise;
  • 2. Exortar a Sua Excelência Presidente da Republica enquanto primeiro magistrado da nação e, como responsável pela gestão da presente crise iniciada a mais de um ano, a assumir com responsabilidade, as tarefas de solução imediata de forma a acabar com o sofrimento da população que nada tem a ver com a mesma;
  • 3. Manifestar a disponibilidade da Sociedade Civil na busca de soluções para a saída de crise;
  • 4. Apelar a Comunidade Internacional, em particular a CEDEAO no sentido de exigir com vigor os actores políticos signatários dos dois acordos, a sua implementação imediata;
  • 5. Apelar a população em geral no sentido de estarem serenos e firmes na defesa dos seus direitos cívicos e da cidadania.
Bissau, 07 de Novembro de 2016.

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