sexta-feira, 21 de julho de 2017

Campanha de caju de 2017 foi das melhores para os agricultores

O presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau, Jaime Boles Gomes, disse  que a campanha de caju deste ano foi uma das melhores para os agricultores do país.

Segundo Jaime Boles Gomes, o preço do quilograma da castanha de caju começou nos 500 francos CFA (0,76 euros) e houve agricultores que conseguiram vender a 1.050 e 1.100 francos CFA (cerca de 1,6 euros).
«Este ano houve uma grande procura de castanha de caju a nível mundial e isso fez com que o preço da castanha subisse», explicou o presidente da associação dos agricultores guineenses.

Outro facto para o aumento do preço está relacionado com a qualidade da castanha de caju da Guiné-Bissau, considerada uma das melhores do mundo.
«Se na Costa do Marfim o preço for de 440 francos CFA (cerca de 0,67 euros), nós conseguimos iniciar com 500 francos CFA (cerca de 0,76 euros) por uma razão muito simples, em termos de qualidade, a castanha de caju da Guiné-Bissau é melhor», sublinhou.
Jaime Boles Gomes destacou também que a intervenção do Presidente guineense, José Mário Vaz, também fez "esticar" o preço até aos 1.000 francos CFA (cerca de 1,5 euros).
Questionado sobre a quantidade de castanha de caju produzida este ano, o responsável disse que por falta de meios é impossível recolher os dados do volume produzido por secção, mas que o Governo espera 200 mil toneladas.

Em 2016, a Guiné-Bissau exportou 180 mil toneladas de castanha de caju.
O Boletim Agro-Hidro-Meteorológico relativo aos meses de maio e Junho deste ano, citado pela agência de notícias guineense, refere que a ´boa campanha de comercialização da castanha de caju dez aumentar o poder de compra dos camponeses´.
A campanha de caju teve início a 31 de Março e deverá terminar em Setembro.
Rispito.com/Lusa, 21-07-2017

Sem comentários:

Enviar um comentário

ATENÇÃO!
Considerando o respeito pala diversidade, e a liberdade individual de opinião, agradeço que os comentários sejam seguidores da ética deontológica de respeito. Em que todas as pronuncias expressas por escrita não sejam viciadas de insultos, de difamações,de injúrias ou de calunias.
Paute num comentário moderado e educado, sob pena de nao sair em público