Marceano Indi diz que foi aliciado para votar contra programa do Governo

“O nosso partido tem
regras, tem estatutos
que o orientam, e é com
bases nelas que
funcionamos, portanto
quem esteja a andar fora,
não faz parte do partido”,
disse Indi aos jornalistas
no seu regresso a Bissau,
após ter participado na
Nigéria numa sessão
parlamentar da
Comunidade Económica
dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO).
Na mesma ocasião o
deputado denunciou ter
sido alvo de uma
tentativa aliciamento para não votar o
programa do Governo de
Aristides Gomes, tendo
sido prometido bens
materiais e dinheiro, que
não aceitou, justiçando a sua postura com base
na coerência e na
observância do acordo
de incidência
parlamentar assinado
entre a sua formação
política e o Partido
Africano da
independência da Guiné
e Cabo Verde (PAIGC) a
12 de Março, 2019
“Fomos solicitados por
muitos deles” que diziam
“não vote o programa do
governo do Aristides,
temos dinheiro para si,
viatura e uma pasta no
governo a ser
constituído. Disse-lhes
que não, e o que mais me
importa é a minha
dignidade”, revelou Indi
que garantiu que,
juntamente com seus
colegas da bancada da
APU-PDGB, foi
ameaçado quando da votação do programa do
Governo.
“Para garantir da
estabilidade
Governativa, nós
decidimos apoiar a
candidatura de
Domingos Simões
Pereira na segunda
voltas das eleições
presidenciais do dia 29
de Dezembro”, sublinhou
Marceano Indi lembrando que o acordo
assinado em Março com
PAIGC, prevê também
que qualquer um dos
candidatos que passar
para a segunda volta,
deve ser apoiado pelas
restantes formações
políticas.
“Neste acordo
garantimos que vamos
apoiar uma governação
durante 4 anos, o que
exige muitas coisas. No
espírito do acordo
ressalvamos que
qualquer um dos
candidatos que vier a
passar para segunda volta das presidenciais
deve ser apoiado pelo
outro, o que não foi caso
com o nosso candidato
Nuno Nabiam, portanto
não seria justo não
apoiarmos candidatura
de Domingos Simões
Pereira na segunda
volta”, insistiu.
As posições manifestas
Marceano Indi são uma
reacção à decisão de
Nuno Nabiam,
presidente da APUPDGB, que assinou a 3
de Dezembro 2019 em
Dakar, um compromisso
político em que
manifesta apoio ao
candidato Umaro
Sissoco Embaló na
segunda volta das
eleições presidenciais a
ter lugar a 29 de
Dezembro, um acto
demarcado pala direcção
do seu partido que
insiste no apoio ao
candidato do PAIGC.
Rispito.com/e-Global, 20/12/2019
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