sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Marceano Indi diz que foi aliciado para votar contra programa do Governo

Image result for marciano indi apu-pdgbAssembleia de Povo Unido – Partido Democrático da GuinéBissau (APU-PDGB), Marceano Indi, advertiu esta segunda-feira 16 de Dezembro que todos aqueles estão a actuar fora das normas estatutárias do partido, não são verdadeiros militantes da APUPDGB.

“O nosso partido tem regras, tem estatutos que o orientam, e é com bases nelas que funcionamos, portanto quem esteja a andar fora, não faz parte do partido”, disse Indi aos jornalistas no seu regresso a Bissau, após ter participado na Nigéria numa sessão parlamentar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

 Na mesma ocasião o deputado denunciou ter sido alvo de uma tentativa aliciamento para não votar o programa do Governo de Aristides Gomes, tendo sido prometido bens materiais e dinheiro, que não aceitou, justiçando a sua postura com base na coerência e na observância do acordo de incidência parlamentar assinado entre a sua formação política e o Partido Africano da independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) a 12 de Março, 2019

“Fomos solicitados por muitos deles” que diziam “não vote o programa do governo do Aristides, temos dinheiro para si, viatura e uma pasta no governo a ser constituído. Disse-lhes que não, e o que mais me importa é a minha dignidade”, revelou Indi que garantiu que, juntamente com seus colegas da bancada da APU-PDGB, foi ameaçado quando da  votação do programa do Governo.

“Para garantir da estabilidade Governativa, nós decidimos apoiar a candidatura de Domingos Simões Pereira na segunda voltas das eleições presidenciais do dia 29 de Dezembro”, sublinhou Marceano Indi lembrando que o acordo assinado em Março com PAIGC, prevê também que qualquer um dos candidatos que passar para a segunda volta, deve ser apoiado pelas restantes formações políticas.

 “Neste acordo garantimos que vamos apoiar uma governação durante 4 anos, o que exige muitas coisas. No espírito do acordo ressalvamos que qualquer um dos candidatos que vier a passar para segunda volta das presidenciais deve ser apoiado pelo outro, o que não foi caso com o nosso candidato Nuno Nabiam, portanto não seria justo não apoiarmos candidatura de Domingos Simões Pereira na segunda volta”, insistiu.

As posições manifestas Marceano Indi são uma reacção à decisão de Nuno Nabiam, presidente da APUPDGB, que assinou a 3 de Dezembro 2019 em Dakar, um compromisso político em que manifesta apoio ao candidato Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais a ter lugar a 29 de Dezembro, um acto demarcado pala direcção do seu partido que insiste no apoio ao candidato do PAIGC.
Rispito.com/e-Global, 20/12/2019

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