segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Sociedade civil guineense preocupada com greves e novos impostos

Vinte e duas organizações da Sociedade Civil congregadas no espaço de concertação social na Guiné-Bissau estão preocupadas com sucessivas greves na Função Pública e a criação de novos impostos e taxas no orçamento geral de estado recentemente aprovado no parlamento.

As preocupações constam numa nota à imprensa a que teve acesso Mercados Africanos.

O mais preocupante, segundo as organizações da Sociedade Civil, é o fato do Orçamento Geral de Estado aprovado no Parlamento contemplar a criação do fundo soberano posto à disposição dos ex e Titulares dos Órgãos de Soberania, num Estado frágil, economicamente pobre e com problemas sociais básicos e prementes, segundo a nota.

Situação que as vinte duas organizações da Sociedade Civil, dizem que terão implicação na vida económica e social dos cidadãos.

Neste sentido, exortam o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló a ter em consideração antes da promulgação do OGE, as alterações tributárias e a criação do fundo soberano posto à disposição dos Titulares dos Órgãos de Soberania e a criação novos impostos e taxas.

Ao governo, as organizações da Sociedade Civil, exortam adoção de medidas acertadas e programáticas para estancar as ondas de greve que estão a impedir o normal funcionamento do ano letivo em curso.

Fazem parte do espaço de concertação social das organizações da Sociedade Civil guineense, MNSCPDD, Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), TINIGUENA, Conselho das Mulheres (CM), Plataforma Política das Mulheres (PPM), Rede das Mulheres para a Paz no Espaço CEDEAO (REMPSECAO), RENLUV, Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), RENALJEF, CONAIGUIB, FADPD, FONAEFEP, AJPDH, WANEP-Guiné-Bissau, Voz de Paz, Associação das Mulheres Juristas, REMUME, NADEL, FAROL e ACOBES.
Rispito.com/Mercados africanos, 11/01/2021

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