sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Presidente da Guiné-Bissau diz que não é o "Bolsonaro de África"

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse que não é o "Bolsonaro da África" ao ser questionado por jornalistas sobre uma visita oficial que faz ao Brasil.

"Já me chamaram de [Vladimir] Putin da África, de Kim Jong-un da África. Não gosto de desordem. Isso é do militar. É difícil que civis nos entendam. Civis gostam muito óde bagunça, são pessoas que não gostam de regra", afirmou o chefe de Estado, num hotel em Brasília

Admirador do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pelo facto de ambos serem militares e se ancorarem no discurso político contra a corrupção e a favor da disciplina, o chefe de Estado da Guiné-Bissau está no país sul-americano numa visita que prossegue até sexta-feira.

Sissoco Embaló também rejeitou defender teses negacionistas relativamente à covid-19, citando ações da sua gestão que seriam diferentes das do líder brasileiro, conhecido internacionalmente por minimizar a pandemia. "Eu aprisionei as pessoas. Prendemos mesmo quem não obedecia, quem não usava máscaras ou organizava festas contra as decisões do Estado", afirmou.

"Temos passado por crises cíclicas e o Brasil nunca virou as costas ao povo irmão da Guiné-Bissau e isso é uma grande satisfação. O futuro da cooperação entre a Guiné-Bissau e o Brasil promete uma maior diversificação e um maior aprofundamento das relações entre os povos", disse ainda Embaló. (Lusa)

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